Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Agência Virtual
2ª via da fatura
Clique aqui e acesse

A Cooperativa Cooperativismo

A história do cooperativismo

O cooperativismo, tal como ele é teve sua origem na cidade inglesa de Manchester, em 1844, quando um grupo de 27 tecelões e uma tecelã fundou a sociedade dos hortos Pioneiros de Rochdale, que nada mais era do que uma cooperativa de consumo.

Para a formação da cooperativa, cada participante colaborou com uma libra mensal de 12 meses. Na época, a iniciativa dos tecelões provocou deboche dos comerciantes, que não acreditavam na possibilidade de sucesso da nova idéia.

O sucesso da iniciativa foi tal, que já no primeiro ano, o capital integralizado da Rochdale aumentou de 28 para 180 libras. Sete anos mais tarde, o seu armazém já possuía 1,4 mil sócios. Com isso, a idéia foi sendo rapidamente disseminada na França, Alemanha e Itália. Em 1881, já existiam cooperativas com mais de 550 mil cooperados.

Nos dias de hoje o cooperativismo representa, talvez, a mais importante alternativa para as desigualdades do mundo capitalista. Nos Estados Unidos da América, 60% da população participam de cooperativas, no Canadá 45% e na Alemanha e França 20% dos habitantes integram a organizações cooperativistas.
Principios da cooperativa de Rochdale
Formação de um capital social para emancipação dos trabalhadores, viabilizado pela poupança resultante da compra comum de alimentos.

Construção ou aquisição de casas para cooperados.

Criação e estabelecimentos industriais e agrícolas voltados à produção de bens indispensáveis a classe trabalhadora, de modo direto a preços módicos, assegurando, concomitantemente, trabalho aos desempregados ou mal remunerado.

Educação e campanha contra o alcoolismo.
Cooperativismo no Brasil
Apesar de ainda ser uma prática nova em alguns países europeus, o cooperativismo, nos moldes da Rochdale, começou a dar seus primeiros passos no Brasil em 1847, quando o francês Jean Maurice Faivre fundou, juntamente com um grupo de europeus, a Colônia Tereza Cristina no interior do estado do Paraná.

Apesar do pouco tempo de existência, a iniciativa foi o marco do nascimento do cooperativismo no Brasil. Mais tarde, outras cooperativas foram implantadas, principalmente no sul do País, onde se concentraram os imigrantes europeus.

Atualmente, o cooperativismo em seus diversos segmentos, desempenha um relevante papel na economia brasileira. Só as cooperativas de crédito e do setor agropecuário, são responsáveis pela movimentação de R$ 17 bilhões.
Cooperativismo de eletrificação rural
A primeira cooperativa de eletrificação rural instalada em Santa Catarina foi em 1959, no então distrito de Forquilhinha, na região de Criciúma. A idéia do cooperativismo na distribuição de energia elétrica surgiu da necessidade de estender as redes para as áreas rurais, onde a empresa estatal catarinense, Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) não tinha condições de fornecer o serviço.

A partir da segunda metade da década de 70 e início dos anos 80, houve uma grande expansão da eletrificação rural no Estado, de acordo com a Fecoerusc. Esta expansão mudou a vida do homem do campo, que em muitas localidades, há pouco mais de 30 anos, não tinha acesso à luz elétrica. Com a chegada das redes de energia, a zona rural pode enfim se desenvolver de maneira mais rápida, pois os agricultores conseguiram buscar novas tecnologias e otimizar os processos produtivos no campo.

Em Santa Catarina existem cerca de 22 cooperativas com mais de 195 mil associados, beneficiando diretamente 740 mil usuários, que consomem em torno de 1.117.875/MWh possui 22.000 Km mil quilômetros de extensão de redes de alta e baixa tensão. A instituição que congrega estas cooperativas é a Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural de Santa Catarina (Fecoerusc).